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Ye! Finalmente Saiu!... Ficou até legal, claro, ainda vamos nos "profissionalizar", mas nós gostamos bastante dessa primeira experiência.... XD
Nesse vlog a gente destilou os seguintes assuntos: Fim do Mundo, Eliminação do Brasil da Copa América, Zumbis, Harry Potter e Diretores de Cinema que são Fodas! Assitam!
Agradecimentos especialíssimos ao Pedroh. Que fez essa abertura legal pra caráleo e foi o responsável por toda a edição.
é isso ai, dêem sugestões, opiniões... Não dêem outras coisas... Well, se quiserem podem dar tbm, quem sou eu pra ficar falando oque vocês devem ou não dar...
VLW!
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Não é surpresa pra ninguém, mas temos de manter a formalidade, então adivinha que foi o nosso parceiro do mês? Desde a fundação do blog em primeiro lugar, novamente foi o Humor Ateu, VLW!
Dêem uma olhada lá nos nossos parceiros, people!
O que define uma
pessoa? Você, caro leitor, se tivesse nascido em um “berço” diferente, se
tivesse menos dinheiro ou mais irmãos, você seria diferente? Uma pessoa pode
nascer com uma “áurea” ruim? Uma pessoa pode nascer com uma tendência à
filha-da-putagem?
Claro,
é inegável que o meio nos modela e remodela infinitas vezes, mesmo agora,
enquanto você está sentado lendo este texto, talvez esperando o vídeo pornô carregar,
você está sendo moldado. Mas e o “básico”? Será que ser bom ou ruim, claro, isso
de um ponto de vista já genérico, uma vez que “bom” e “ruim” são dois termos de
uma convenção que parte unicamente do ponto de vista de quem as aponta...
devaneei, onde é que eu estava mesmo? Ah, lembrei: “Ser bom ou ruim”, será que
isso nasce conosco ou nos é posto goela abaixo pela mão invisível do “Mundo”?
Por exemplo, se você nasce sem condição financeira alguma, talvez nunca chegue
a saber o que é uma faculdade, portanto talvez nunca saberá o que é sociologia,
por exemplo, mas será que você JÁ NASCE com um “tino” para a área de humanas?
Ou exatas?
O
que nos difere, do ponto de vista evolutivo, dos outros animais, é que TODOS
nós, humanos, nascemos “prematuros”. A girafa já nasce sabendo caminhar, a
tartaruga já nasce sabendo que deve ir em direção ao mar para sobreviver, mas
nós nascemos sem poder andar, sem falar, sem outras coisas também. Nosso
desenvolvimento “primário” termina do lado de fora, o que nos faz dar esse “salto”
em relação aos outros animais. Existem outros fatores, claro, como tamanho da
caixa craniana, desenvolvimento tardio dos órgãos sexuais, mas não estou aqui
para falar da evolução.
É
impossível dizer que só um dos fatores é determinante, só um louco o faria, mas
qual seria o “maior”? Temos ricos que são maus, pobres que são maus, ricos que
são bons, pobres que são bons, Pessoas estudadas que são boas, pessoas estudadas
que são ruins, isso me leva a crer que exista um fator interno que talvez seja
um ponto imutável. “Ah, Ian, mas os fatores externos não são só esses, existe
também o amor familiar, as amizades...”. Concordo, aliás, plenamente, mas
coloquemos da seguinte forma: Suponhamos que um ambiente familiar ruim cause um
“trauma”, muitas pessoas passam por isso, nem todas se tornam ruins, a mesma
coisa é a amizade, muitas pessoas crescem em um meio onde são cercadas de
pessoas às vezes desleixadas, ou preguiçosas, e não se tornam preguiçosas, tão
pouco desleixadas. A sociedade é podre, mas as pessoas não podem se escorar
nisso como desculpa para seus erros, pelo contrário. Tenho meus momentos, em
alguns deles vejo que a sociedade é simplesmente um monte de gente imbecil.
Aqui vai um exemplo verídico, para ilustrar meu ponto de vista: Minha vó está
internada. Ela fez uma cirurgia, mas nada grave. Fui visitá-la hoje, fui com
meu pai. Na volta passamos pelo “interior” dos setores nobres de Goiânia, é IM-PRES-SI-O-NAN-TE
a quantidade de pichações nos muros, É ABSURDO. Então, ao chegar à minha
residência, resolvi pesquisar sobre o fato e adivinha só, não demoraram CINCO
MINUTOS para achar uma nota a respeito. A polícia fez o levantamento e chegou à
conclusão que a GRANDE maioria dessas pichações eram feitas por ANIMAIS (sim,
esse é o único termo que me vem à cabeça pra falar de gente assim), em sua maioria,
de classe média e média-alta. O que É que um RETARDADO desses ganha com isso?
Certo, então o papai não te deu o Playstation 3 e você se revoltou, é isso?
Agora vai pichar muros... tá certo. Tudo bem que "riquinho" é tratado como babaca, mas eu acho que é dever das PESSOAS evoluirem um pouco ao longo do tempo. É simplesmente intragável esse tipo de situação.
E
é nesse tipo de “cena” que você retoma o pensamento. Eu cheguei a conclusão, e
é uma conclusão demasiado óbvia, de que a pessoa é formada por uma junção dos
dois fatores, mas que a maioria dos filhos-da-puta já nascem assim.
Que
queimem no Inferno.
Mas
e você, caro leitor, qual é a sua opinião? São os fatores externos ou os
internos que nos dão a “forma básica”?
Listas de melhores são sempre polêmicas. E não é segredo pra ninguém que é exatamente por esse motivo que continuamos a fazê-las e postá-las em nossos blogs (\o/). Quando fiz minha lista de Melhores bateristas, disse que eles eram os componentes mais marginalizados de qualquer banda (ainda mais hoje em dia, porque qualquer músico que queira encher o cu de dinheiro se preze tem que saber dar uma dançadinha e fazer uma ceninha, isso é meio difícil para bateristas, não?) Mas os baixistas não ficam muito atrás, não. Já ouvi muita gente dizer que baixo é bem dispensável. Bem, dispensável é a opinião dessas pessoas.
Então lá vai a minha lista dos dez melhores baixistas do rock and roll.
10 Steve Harris-Baixista e principal compositor do Iron Maiden, banda que fundou. Antes de procurar por qualquer vídeo do Steve tocando, procure fotos da sua deliciosa talentosa filha, Lauren Harris.
09 Shavo Odadjian- O cara careca, magrelão e com a barbinha mais estilosa do metal. Toca (isso mesmo, TOCA, e não mais tocava) no System o of a down.
08 Lemmy Kilmister- Conhece alguém com uma cara de mal pior que a do Lemmy? E nem só por isso ele ganha a oitava posição, mas também por ser um dos responsáveis por hinos como Ace of Spades e Hellraiser.
07 Jaco Pastorius- Apesar de não ter relação com o rock, é quase unânime considerar esse cara como um dos mais talentosos baixistas de todos os tempos.
06 John Paul Jones- Um dos quatro gigantes do Led Zeppelin, JPJ é multi-instrumentista com louvor. O seu maior mérito, e isso ninguém pode negar, era ser capaz de acompanhar a batida da insana bateria do Bonzo.
Escolher o que dá dinheiro ou o que gosta? Vale apena conciliar a escolha num curso que você goste e dá dinheiro ou apenas seguir seu instinto e sua paixão fielmente, indo somente pelo que gosta sendo o dinheiro algo secundário em suas escolhas?
É uma realidade brasileira o vestibular e com ele as inúmeras dores de cabeças em questionamentos de qual rumo seguir sua vida...
Eu me incluo nessa lista de desesperados na escolha de qual carreira profissional seguir e pensando em muitos que devem estar assim também eu vou deixar uma tirinha do blog Um Sábado Qualquer para refletirem sobre aquilo que o Marco já falou uma vez em Possibilidades; Será que você fez a escolha certa?
Era frio, sem sol e uma brisa
quase cinza vagava por aqui e ali, então ninguém falava coisas felizes ou ria
de verdade, porque é difícil, ou talvez impossível, tirar as mãos dos bolsos e
colocá-las em cima da barriga para gargalhar quando o tempo fecha pra valer.
Era quase como se alguém dissesse ‘hoje não, hoje o vento vai passar o dia todo
murmurando coisas enfadonhas nos seus ouvidos, então, rir, nem pense nisso’. E
ninguém ria. Se alguém tentasse começar a contar uma piada, era certo que atrairia
inúmeros olhares de reprovação.
Mas, apesar de todos os sinais e
advertências que o próprio tempo transmitia, ele pegou o guarda-chuva para
evitar a garoa intermitente e saiu de casa. As ruas ficavam praticamente
desertas nessas condições e já chegava o fim do dia. Seria bom caminhar e olhar
para as coisas bobas com os olhos que já vinham se cansando de olhar para as
coisas importantes demais, medonhas demais, e conversar com cada uma delas,
perguntar como se sentiam passando despercebidas num mundo de percepções tão
aguçadas, mas num lugar de sensações tão obtusas. E, se elas dissessem que nem
se importavam, que era imprescindível só a saúde, ficaria mais tranquilo.
Sentou-se na calçada, perto de
uma escolinha com os muros todos coloridos na rua que ficava na beira do mar.
As lâmpadas dos postes já começavam a ser acesas e as luzes das casas por toda
parte também, mas ninguém parecia se importar com o que se passava do lado de
fora. O vento ainda soprava incansável, mas não chovia, e uma névoa intensa
começava a se mostrar de verdade, cinza, mas em alguns pontos era algo como
azul. E esses pontos começaram a se concentrar e vir na sua direção. Por um
instante pareceu que não parariam até terem engolido o homem na calçada e
carregá-lo para a infinitude do azul, mas pararam, e começaram, então, a
cercá-lo.
Em outras situações e outras
épocas, teria lutado para se libertar, teria levantado prontamente para sair
correndo. Só que não agora e não mais. Sentia-se bem, porque aquela névoa
parecia ter preenchido algum dos vazios que apareciam cada vez mais dentro de
si. Que elas tomassem conta, então. E elas tomaram, sem hesitar e conscientes
de todos os caminhos, curvas e atalhos para chegar até aquela sementinha que
não queria brotar. Ele não pôde ter certeza se era a sua imaginação afetada
trabalhando, mas, a partir do momento que fechou os olhos que não mais conseguia
manter abertos, um rosto se formou, no centro de tudo e tomando conta de toda a
sua possível atenção. Era um rosto lindo, mas, ainda assim, era um rosto que
não tinha detalhes, não tinha traços femininos, sombra de barba ou qualquer
outra marca. Era só um rosto, um rosto puro e sem disfarces.
Não conhece? Para ler a primeira temporada CLIQUE AKI!
E as coisas continuam piorando
“Oh, let the sun beat down upon my face…”
O carro estava em altíssima velocidade
e sem cintos de segurança. A razão de não ter cintos de segurança era
justamente o fato dele ter sido inteiramente remodelado, porém alguém achou que
os cintos eram dispensáveis.
“Stars to fill my dream. I am a traveler of
both time and space…”
Algunspoucos zumbis iam sendo atropelados sem o menor receio, bastava
que entrassem no meio do caminho. A delegacia havia ficado para trás há horas.
No carro, tocava, no máximo volume, a música Kashmir, do Led Zeppelin
“This world has seldom
seen. They talk of days for which they sit and wait”
_Você já ouviu essa música cinco
vezes, Fronrel, troca essa poha.
_Só mais
essa vez, fazia tempo que eu não escutava Led.
Eles
bebiam uma garrafa de Jack Daniel’s.
_ Eai,
vai ir encontrar seu pessoal agora?
_
Provavelmente, só que tenho que ter certeza de que a polícia não vai os colocar
em risco.
O leitor
deve estar intrigado, deve estar no mínimo se questionando sobre a ausência de
algumas informações neste singelo inicio de história. Bem, para não contrariar
os mais perspicazes, aqueles a quem a ausência de alguma informação sobre a
fuga do Fronrel da Prisão se mostrou nestas primeiras linhas, irei pausar esta
pífia narrativa para contar-lhes a não tão emocionante fuga do presídio.
Sim, caros leitores, finalmente esta merda saiu, mas não esperem grande coisa, este é só um protótipo feito em um momento de desespero. XD
Neste podcast, Eu, Marco, Alisson (que não falou uma única palavra) e o nosso convidado André, destilamos oque sabiamos sobre a História do Rock! Desculpem se esquecemos alguma banda ou coisas assim.
Se não quiser ouvir o Podcast no player abaixo, pode baixá-lo no link.
Ps: Desculpem o fato do Marco não saber usar um microfone, em alguns momentos (grande parte do Podcast) sua voz ficou praticamente inaudível.
E a fotinha da nossa amiguxa linda e leitora, Raissa Albinati! Que fez esta homenagem ao blog!
É isso ai pessoal! Comentem! E participem do "Batismo" do Podcast, deixem suas sugestões nos comentários (com seu nome, para que possamos prestar a devida homenagem, caso sua sugestão seja a utilizada)
Abaixo vou deixar um texto de Carl Sagan que futuramente irá me ajudar com o desenvolver de uma história (IF). Espero que gostem!
O
Dragão Na Minha Garagem
- Um dragão
que cospe fogo pelas ventas vive na minha garagem.
Suponhamos que eu lhe
faça seriamente essa afirmação. Com certeza você
iria querer verificá-la, ver por si mesmo. São inumeráveis
as histórias de dragões no decorrer dos séculos, mas
não há evidências reais. Que oportunidade!
- Mostre-me – você
diz. Eu o levo até a minha garagem. Você olha para dentro
e vê uma escada de mão, latas de tinta vazias, um velho triciclo,
mas nada de dragão.
- Onde está
o dragão? – você pergunta
- Oh, está ali
– respondo, acenando vagamente. – Esqueci de lhe dizer que é um
dragão invisível.
Você propõe
espalhar farinha no chão da garagem para tornar visíveis
as pegadas do dragão
- Boa idéia
– digo eu –, mas esse dragão flutua no ar.
Então, você
quer usar um sensor infravermelho para detectar o fogo invisível.
- Boa idéia,
mas o fogo invisível é também desprovido de calor.
Você quer borrifar
o dragão com tinta para torná-lo visível.
- Boa idéia,
só que é um dragão incorpóreo e a tinta não
vai aderir.
E assim por diante.
Eu me oponho a todo teste físico que você propõe com
uma explicação especial de por que não vai funcionar.
Qual a diferença
entre um dragão invisível, incorpóreo, flutuante,
que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente? Se não
há como refutar a minha afirmação, se nenhum experimento
concebível vale contra ela, o que significa dizer que o meu dragão
existe? A sua incapacidade de invalidar a minha hipótese não
é absolutamente a mesma coisa que provar a veracidade dela. Alegações
que não podem ser testadas, afirmações imunes a refutações
não possuem caráter verídico, seja qual for o valor
que possam ter por nos inspirar ou estimular nosso sentimento de admiração.
O que eu estou pedindo a você é tão somente que, em
face da ausência de evidências, acredite na minha palavra.
Acordei essa manhã me sentindo
mal, mal por dentro até de fora; o cara no espelho era mal, fiz com que ele
fosse embora. Com um largo sorriso na cara, eu fui embora com ele, pegando na
mão de cada sujeito infeliz no caminho, cada velha e cada cachorro. O que
nenhum deles sabia, no mais profundo vácuo maciço das suas cabeças nojentas, é
que eu sou mal, mal como Jesse James.
Não é difícil fingir, não, os
covardes, últimos aparecer e primeiros a fugir, estão em cada esquina, cada
bueiro, esperando para serem enganados, sinto até o cheiro. Detesto a sujeira
escorrendo de cada orifício dos pusilânimes e vagabundos, nunca suportei, mas
por alguma confluência entre a lua e o mundo, me senti mal quando acordei. Mal
como Jesse James foi um dia, mal como lepra e disenteria.
Era o dia de coletar os meus
espólios antes do morrer do sol, de encarar o covarde nos olhos; e, se o sol se
recusasse a partir, que ele sentisse o calor aconchegante dos meus canos frios
e a lua a sorrir, como só eu e ela: frios.
Porque acordei mal dessa vez. É
bem verdade que mal eu sempre fui, mas hoje esse mal era tão grande que tinha
um nome. Era como se eu pudesse virar a cabeça para o lado e vê-lo ali, o
espectro da maldade, sólido e paternal. E, se eu esticasse meu braço, podia
tocá-lo, porque ele me envolvia. E eu sabia, assim como você um dia aprendeu
que, para se equilibrar sobre suas duas pernas, seu nariz tem que pesar tanto
quanto seu cérebro, que a minha maldade não era aquela à qual se costuma
atribuir, em anexo: antônimo, nessas
acepções: bondade. Não, não, ela era justa, legítima e admirável, era a
maldade que redimiria toda uma vida de iniquidade e mediocridade.
Nesse dia eu pude ver, com
nitidez e segurança, o propósito da minha maldade. Meu destino era vingar todo
e cada grande homem que já teve o seu legado maculado pela mão repugnante de um
covarde miserável. Era punir todo verme que se esgueirou por valas sujas e
tramou para derrubar os justos e os simples e as mentes plenas.
Uma voz sussurrava no meu ouvido,
tão frenética e ininterruptamente que era como se não respirasse, não vivesse, mas
era mais real e viva que qualquer outra voz humana. Sempre que ela falava, todo
meu pelo se eriçava com cada palavra deleitosa: você é um deus, você é deus e você é um deus. Era um mantra e só
ele poderia me fazer seguir em frente e manter a minha mão firme para sustentar
o mais pesado dos trabucos que um renegado jamais teve de carregar e fazer
cantar em todo o mundo.
Porque eu sou mal como Jesse
James e eu distribuo a justiça como só um deus poderia fazer. Porque eu não
tenho piedade nem compaixão e eu não perdoo. Porque as lágrimas que eu arranco
seriam capazes de montar um dilúvio às portas de qualquer castelo e de derrubar
qualquer muralha e fachada de covardia. Porque a moral já desistiu de me
acorrentar com a sua inutilidade e cegueira.
Mas vós,
que não sabeis do Inferno, olhai, vinde vê-lo, o seu nome é só –
pusilanimidade. E eu, como emissário e
baluarte de uma era nova, vou extirpá-la e servi-la aos cães mais baixos e
depois queimá-los e enterrar-lhes as cinzas. Porque eu sou mal como Jesse James,
como Lee Hooker já o foi, chorar não vai fazer bem algum e você, amarrado como
se deve, vai dar um mergulho na água imunda, só para que eu possa ver as bolhas
vitoriosas virem ter com o ar puro e com o meu largo sorriso.
Essa é
uma pergunta que eu vivo fazendo a mim mesmo e aos outros também: Qual é a
maldita fórmula?. Não que eu queira ser famoso, não é SÓ isso, e não é que eu
não entenda como muita coisa ruim têm fama, isso também é, a meu ver,
perfeitamente explicável, o ponto da minha questão é: Como é que existem tantas
pessoas excepcionais ou habilidosas que não conseguem?
Ainda
hoje não se sabe a fórmula do sucesso, nem se é uma equação do primeiro ou
segundo grau. E não confunda, caro leitor, sucesso com fama, não são sinônimos,
pelo menos não para mim. A fama pode se esvair em um estalo de dedos, antes
era, agora não é mais. Diferente do Sucesso que é mais duradouro, mais sólido.
Para ilustrar meu humilde solilóquio posso dizer, por exemplo, que o Gustavo
Lima é famoso, mas nunca será igual Raul Seixas, que AINDA É um Sucesso.
Sucesso.
Palavra que intriga. Hoje já se sabe, e usa-se até o desgaste, a Equação da
Fama. Coloca-se um rostinho bonito, trabalho árduo ou não de outras
pessoas (ou você acha, por exemplo, que essas musicasinhas de sertanejo
universitário saíram da cabeça do pessoal que as canta?), mais alguns detalhes
e BUM! Alguns meses de fama avassaladora, que parece que vai perdurar os
séculos e fará com que o “famoso” em questão tenha uma constelação estrelar com
seu nome. Um ano depois ninguém nem lembra o nome do sujeito.
O
sucesso é algo tão singular, tão raro. Muitos crêem em dons e coisas assim, eu
acredito no esforço. Ok, podem até existir pessoas com maior facilidade pra
determinadas coisas, mas creio que é o esforço o fator determinante, nada vem
de graça. Lavoisier, cientista que formulou a lei da conservação
da matéria, cunhou um termo que vem muito a calhar nessa minha reflexão, apesar
de passar longe de uma reflexão científica. Lavoisier cunhou em sua teoria o
termo “Troca Equivalente”. Um significado “filosófico” para isso seria: Nada
vem de graça. Se você não se esforçar, não pagar o preço, o resultado não
aparece. Talvez seja por isso que o sucesso é tão raro, poucas pessoas pagam o
preço. E isso não só no meio artístico, na vida cotidiana mesmo.
Não se pode é cometer o erro de confundir esforço com
Obsessão, Roland Deschain* que o diga. A obsessão é um esforço impensado e que
gera grande desperdício de tempo e força, enquanto o esforço é aquele tempo e
força que, localizadamente aplicados, geram retorno.
Os
mais céticos, como eu, sempre que ouvem coisas sobre o fim do mundo estar
próximo, logo pensam “Aff” ou dão risadas. Mas e se, contra todas as
possibilidades, o mundo realmente começasse a acabar? É um pensamento que não corre
na cabeça de muitas pessoas. As pessoas dão uma pisadinha forte no chão e dizem
“Esse é firme, não acaba neeemm...”, mas não sei, ninguém sabe, na verdade. “O
fato de que o
sol nasce todos os dias não prova que ele nascerá amanhã”. Na verdade, minha análise é muito menos audaciosa, no fim das contas é até demasiado
simples: Conseguiríamos reconstruir as coisas? A frase “Os loucos é que movem o
mundo” é a definição de Certo, a meu ver. Se o mundo acabasse HOJE, com as
pessoas de HOJE, a minha geração, conseguiríamos reconstruir as coisas, ou
criar uma situação nova? Não sou pessimista, mas acho difícil. Por mais que eu
me esforce, não vejo, nessa geração, muitos “Loucos”. Como eu sempre falo em
meus posts, existem exceções, mas eu vejo as pessoas hoje, da minha geração,
muito acomodadas, demasiadamente conformadas. Cú. Essa é a palavra que define
boa parte dos jovens de hoje. E ai vem outro ponto, e reparem, caros leitores,
que não estou expressando minha opinião, estou apenas indagando: Não seria
melhor que o mundo acabasse? Que a Terra, em outros tempos chamada de mãe Gaia,
reciclasse essa massa tão mal aproveitada?
* Roland Deschain é o personagem principal da Série de Livros A Torre Negra
---------------------------------------------------------------------------------------- Ps: Gostaria de agradecer ao meu amigo Marco, que postou no meu lugar nesta segunda-feira
PPs: Segunda estréia a Segunda Temporada de Pós-Zumbis! Divulguem!
Enfim, depois de tanto erro passado Tantas retaliações, tanto perigo Eis que ressurge noutro o velho amigo Nunca perdido, sempre reencontrado.
Vinicius de
Moraes, Soneto do amigo
Pois bem, Vinicius tem razão,
como sempre a teve, e como haveria de não a ter? Amizade é algo que nem a água
e toda a eternidade à sua disposição conseguem penetrar, ou o vento e esses
tais chamados agentes exógenos, todos eles tornam-se fraquinhos e impotentes
perto da dureza da amizade. Dureza essa que só perde para o diamante (não em
beleza, é bom que se diga, em beleza se equivalem). É a lei da
impenetrabilidade de uma amizade verdadeira.
Eu já perdi alguns amigos,
reencontrei uns outros, quem é que nunca teve dúvidas? Mas acho que pode ser
dito que não é possível perder um amigo de verdade; ele fica por aí, alheio aos
intensos trabalhos da natureza, que conspira com todas as ferramentas de que
dispõe para pôr em pontos iguais dois pares de coordenadas e abscissas.
Isso quer dizer que, algum dia
quente como quente pode ser, quando você estiver andando pela esquina do seu
escritório e resolver comprar um jornal e o semáforo se mostrar vermelho e uma
fila razoavelmente grande de carros for se espremendo à sua frente e, num
deles, através da janela do motorista aberta, flutuar o refrão de uma música
que te lembra de tempos passados, de uma banda tão antiga que nem existe mais e
de alguém; esse alguém pode estar ali, a poucos passos de você, na mais curta
distância que os trabalhos da natureza puderam propiciar. E talvez seus olhares
nem se alcancem, mas, se acontecer de se alcançarem, seu ritmo cardíaco pode
aumentar um pouquinho e sua mão pode se apertar em torno do jornal
(desinteressante) amassado; lá, por poucos segundos, vai esvaindo-se a chance
de ter de volta o amigo, de ter de volta amor, sorriso e vida, vida de verdade.
Não me arrisco a dizer que sei qual
é o objetivo final da vida, quais são os combustíveis essenciais do homem, por
isso também não me arrisco a dizer que nada disso existe. Mas, se me fosse
exigido dar um palpite, eu responderia com a primeira das coisas que me vêm à
cabeça: amizade. Não necessariamente a amizade, mas qualquer tipo de afeto
sincero. Alguém tem coragem de dizer que existe algo que valha mais que isso?
Digo, olhando bem lá de cima.
Esta segunda o Ian não poderá postar, mas não podíamos deixar vocês um dia sem postagem, por isso, separamos um texto legal de Elio Gaspari que denuncia e critica o que está virando um hábito brasileiro, e na minha visão (Alisson) e do Gaspari, um mau hábito!
Abaixo, o texto na integra:
Vamos estar falando como bocós
Madame Natasha tem horror a música e considera "gerundismo"
uma palavra horrorosa. Pede desculpas, mas não lhe ocorre outra. Ela
achou na Internet um manifesto contra essa praga verbal. Não sabe quem é
o autor e se dispõe a dar-lhe o devido crédito. Tem o prazer de
publicá-lo, como parte do esforço para conter a propagação do estilo
0800 de relação entre as pessoas. Nem todo gerundista é um 0800, mas todo 0800 é gerundista.
Ao manifesto: "Este
artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando,
estar imprimindo e estar fazendo diversas cópias, para estar deixando
discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem
estar espalhando essa praga terrível que parece estar se disseminando na
comunicação moderna, o gerundismo. (...)
O importante é estar
garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo essa mensagem, de
modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se
dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve
estar soando nos ouvidos de quem precisa estar ouvindo. (...)
Mais
do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo desse movimento
é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam
estar falando desse jeito sem estar percebendo.
Nós temos que
estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim,
pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de
estar falando desse jeito. (...)
Tudo começou a estar acontecendo
quando alguém precisou estar traduzindo manuais de atendimento por
telemarketing: daí a estar pensando que "we'll be sending it tomorrow"
possa estar tendo o mesmo significado que "nós vamos estar mandando isso
amanhã" acabou por estar sendo só um passo.
Pouco a pouco a
coisa deixou de estar acontecendo apenas no âmbito dos atendentes de
telemarketing para estar ganhando os escritórios. Todo mundo passou a
estar marcando reuniões, a estar considerando pedidos e a estar
retornando ligações.
A gravidade da situação só começou a estar
se evidenciando quando o diálogo mais coloquial demonstrou estar sendo
invadido inapelavelmente pelo gerundismo.
A primeira pessoa que
inventou de estar falando "eu vou estar pensando no seu caso" sem querer
acabou por estar escancarando uma porta para essa infelicidade
linguística estar se instalando nas ruas e estar entrando em nossas
vidas. (...)
A única solução vai estar sendo submeter o
gerundismo à mesma campanha de desmoralização à qual precisaram estar
sendo expostos seus coleguinhas contagiosos, como o "a nível de", o
"enquanto" e outros menos votados.
A nível de linguagem, enquanto pessoa, o que você acha de "tá" insistindo em "tá" falando desse jeito? (...)"
NEW ORLEANS: Uma banda de jazz toca um tristíssimo blues sob a chuva num cemitério local enquanto alguém é enterrado. Terminado o sepultamento, a banda passa a tocar hinos religiosos e começa a descer em direção à cidade. No meio do caminho, descobre-se que haviam enterrado o homem errado. E, o que é pior, um nem conhecia o outro. A pessoa que tinha sido enterrada não estava morta, sequer doente - na realidade, limitava-se a cantar junto com a multidão. Todos voltam ao cemitério e exumam o pobre homem, o qual ameaça processá-los, embora estes lhe prometam mandar o seu terno para a tinturaria e pagar a conta. Entrementes, ninguém sabe quem realmente morreu. A banda continua a tocar enquanto cada um dos presentes é enterrado de cada vez, na expectativa de que o morto será aquele que protestar menos. [NINGUÉM SE ENTENDE.] Logo se torna aparente que ninguém ali está morto, mas agora já é tarde demais para se conseguir um corpo devido à proximidade dos feriados.
Se alguém precisa de uma descrição de gênio contemporâneo e artista completo, fica a dica.
Hell-o people
Hoje vou fazer uma postagem MUITO sem-vergonha, por favor não reparem que é 98% do Wikipédia, pois ontem fui jogar bumerangues a manhã e a tarde INTEIRA, como parada apenas para comer e beber, e só fui sentir FORTÍSSIMAS dores no braço, devido aos inumeros arremessos, a noite. Hoje de manhã eu queria amputar meu braço (ainda quero!) e estou com as pernas doendo por correr tanto atrás dos bumerangues caidos, erroniamente, longe de mim (uashusahusahusa) e com o pescoço doendo devido a dois bumerangues terem caido em árvores (ae tive que ficar olhando pra cima para localizá-los...).
Enfim, ontem foi um bom dia, de muito bom, porém hoje estou todo dolorido e queimado do sol, porque eu estava em um campo de futebol aberto (devido ao grande espaço aberto que proporciona tal lugar) e esqueci de passar filtro-solar. \õ/ Agora mal estou dando conta de escrever esse post (estou escrevendo apenas com a mão esquerda, e isso está levando uma eternindade pra mim neste momento...).
Devido a esses fatores acima, somada com o fator férias que me impediu de deixar uma postagem já pronta para emergencias como estas, hoje não vou escrever mais que isso (olha o tanto que já escrevi... opksposks).
Aproveitando o tema, vou deixar um pequeno textinho sobre a história do bumerangue, e já acrescentando antecipadamente que este era um esporte de elite no Egito xD:
Os bumerangues foram usados nos quatro cantos do mundo, assim como os bastões de caça (em inglês: hunting sticks), tanto para recreação como para cerimônias religiosas e caça. A origem ainda não é muito certa; pesquisas mostram que antigas tribos na Europa usavam machados de arremesso e diversos tipos de bumerangues foram achados em várias partes do planeta em diferentes continentes. No Antigo Egito, um tipo especial de bastão era usado exclusivamente pelos faraós para caçar pássaros. De qualquer forma, o país que ficou mais famoso no mundo como "o país do bumerangue" foi a Austrália, onde os aborígenes usaram tanto bumerangues quanto bastões de arremesso por milhares de anos.
Note que a palavra "bumerangue" implica automaticamente que o objeto retorne. Um bastão de caça (hunting stick ou killer stick) é uma coisa completamente diferente e os dois termos não devem ser usados para a mesma finalidade. Os Kylies chegavam a pesar cerca de um quilo e podiam alcançar cerca de 200 metros de distância.
O bumerangue mais antigo de que se tem notícia foi encontrado na Polônia em 1987. Esta relíquia foi construída a partir de uma presa de mamute, 23 mil anos antes de Cristo. Na Austrália, o arqueólogo Roger Luebbers, em 1973, encontrou os mais antigos exemplares australianos. Acredita-se tenham aproximadamente 9 mil anos. Foram escavados três bumerangues completos e o pedaço de um quarto, todos feitos de madeira.
Na década de 1980, o museu australiano contou com a ajuda de um computador para fazer uma cópia e investigar as propriedades de voo de um destes bumerangues. Mesmo exibindo algumas propriedades de voo, o modelo escolhido foi considerado inadequado para voar longas distâncias. Por isso, os cientistas acreditam que pelo menos um dos exemplares encontrados no pântano seja um brinquedo.
Além de características lúdicas, os bumerangues eram utilizados em outras atividades cotidianas. Servia para cortar carnes e vegetais, cavar a terra em busca de raízes comestíveis e também para golpear a superfície da água durante a pesca. Para Bernard S. Mason, autor do livro "Boomerangs - How to Make and Throw Them" o instrumento também foi usado na caça de pássaros. Ele afirma que os aborígenes aproveitavam a revoada dos bandos para lançar os bumerangues de encontro ao grupo e tentar acertar algum animal. Mas muitos contestam esta afirmação e afirmam que os bumerangues só eram mesmo utilizado para induzir os animais em direção a redes.
Os europeus descobriram os bumerangues em 1770, com a chegada do capitão James Cook à Oceania. Foi ele o responsável pelo início da colonização da Austrália em nome da Inglaterra. Atualmente, o instrumento que a comitiva de Cook levou para a Europa desperta atenção de fãs em todo o mundo, que o elevaram à categoria de esporte. Os primeiros clubes, federações e entidades foram formados na Austrália, Europa e Estados Unidos no fim dos anos 60 e início dos anos 70.
Foi a Associação de Bumerangue da Austrália que estabeleceu as principais provas disputadas atualmente. Os americanos, que talvez sejam os mais ativos praticantes da atualidade, incluíram modalidades como M.T.A., duplo, estilo livre e provas em equipe. A história das competições no bumerangue ganharam força nos anos 80. Mas a primeira prova oficial ocorreu ainda em 1960, em Melbourne, dois anos após a fundação da Australian Boomerang Association.
O primeiro evento internacional, realizado em 1987 nos EUA, reuniu americanos, franceses e alemães. A história das "copas" começa definitivamente em 1991, quando foi disputada em Perth, na Austrália, a primeira Copa do Mundo. No mesmo período, foi fundada a World Boomerang Association (WBA), responsável pela promoção do esporte e organização de campeonatos. A IFBA (Internation Federation of Boomerang Associations), que foi fundada oficialmente em 2004, é a herdeira da WBA.
Quando um arco-íris velho vier à tua porta outra vez Pedindo um copo d'água, quase caindo Não digas um sim, mas três E põe um sorriso nesse teu rosto lindo
Faze o favor de deixá-lo entrar E contar as histórias velhas e aquelas antigas De umas cores bonitas e de outra vulgar Escritas sob patas de formigas
Mas vê que ele não se vai muito cedo Como nunca o foi, se te recordas E vê também que, pra ele, tu não tens nas mãos
dedos Mas sim laços, inevitáveis cordas
E é então pelo fim e também pela ponta Que de mim ele se lembra e te conta Minhas palavras cardíacas enfim se abrindo: Põe um sorriso nesse teu rosto lindo!
Ps. Típica preguiça de postar às sextas-feiras.
Ps2. Para todas as fãs histéricas de Harry Potter (nada contra os fãs, mas, pra mim, o gênero feminino abrange tão bem essa classe...) que se tornam viúvas a partir de hoje, uma dica: Crepúsculo ainda tá por aí (:
A sala é vazia, nada alem de uma mesa, duas cadeiras, um papel, um lápis e ela, ela e sua foice.
__ Então, por quê mereces viver?
Não me lembrava de como cheguei ali, quando me dei conta já estava sentado à mesa. Ela faz uma cara maliciosa, como se... bem, como se tivesse vislumbrado uma jogada auspiciosa em uma partida de xadrez
__E então? Por quê?
Não sabia o que falar, nem sequer sabia que tipo de ocasião era aquela. Arrisco:
__ Que pergunta absurda é essa? Como assim “porque mereço viver”.
Ela faz uma cara deboxadamente impaciente, como se estivesse diante de um retardado que não consegue discernir a mais óbvia das situações.
__ Eu realmente tenho que ficar detalhando tudo? Bem, você foi atropelado, é isso, neste momento os médicos estão tentando lhe salvar, tentam com o descaso típico, seu coração está parado a aproximadamente 1 minuto, o que não importa, o tempo que você vai demorar aqui não é inerente às vontades médicas.
__ E você, seria?
__ Bem, embora eu tenha a infinidade para lhe contar as coisas, não me apetece ficar lecionando pra você. E então, PORQUE MERECES VIVER?
__ Em vida fui uma boa pessoa, além...
__ Dê-me um exemplo para ilustrar essa “boa pessoa” que você diz ter sido.
__ Ahn? Bem... Eu... Eu... Dei a melhor das criações a meus filhos?
__ Mesmo que seja verdade, não fizeste mais que obrigação, os filhos não pedem para nascer, você os concebe por querer, claro, há casos acidentais, mas mesmo nestes, a obrigação é sua.
Nesse momento ela puxou uma das gavetas da mesa e colocou a mão lá dentro, era bem mais funda do que aparentava, ela enfiou quase todo o braço lá dentro. De lá retirou uma pasta, folheou-a indiferentemente.
__ Tem algo melhor para expor?
__ Fiz doações à igreja.
__ E a quem ajudaste ao fazer isso? Ganhaste prestígio, vislumbrou com alegria o olhar de cobiça de outros fiéis, esse tipo de ato repuginante, mas ninguém, NINGUÉM, deixou de passar fome ou frio por causa desta sua ajuda.
Estava começando a ficar inquieto e nervoso.
__ Pelo visto posso fechar o seu relatório, parece que você não tem escapatória mesmo. Enxerga a porta atrás de mim? Quando aberta, a única alternativa é entrar na sala que ela guarda, abri-la-ei agora.
__ ESPERE! Por favor! O que... O que irei encontrar lá?
__ A mesma coisa que vês aqui: Uma sala. Dentro dela uma mesa, um lápis, uma folha e três cadeiras.
__ Três?
__ Lá são duas pessoas a fazer perguntas. Aqui você “decide” se fica ou se morre, lá você “escolhe” um dos locais para ir, na verdade existem outras opções, mas só para casos extremamente raros.
Ela deu uma discreta olhada para o lápis e papel.
__ E então? Última chance, se não disser nada que me convença, terei de enviá-lo à próxima sala.
Comecei a chorar, a entrar em desespero.
__ Ohhnn, que triste, mas isso não vai lhe ajudar. Nem sei por que esse desespero todo, morrer não é de todo ruim. Sabe como é, se você foi legal como diz, talvez as pessoas se lembrem de você positivamente.
__ Ainda tenho coisas a fazer... – Disse entre um pranto e outro
Ela se levantou, bateu muito forte com as mãos na mesa. Seus olhos estavam vermelhos, não de fúria, mas de repugnância.
__ COMO OQUE? DESTRUIR OUTRAS VIDAS? TERMINAR DE ACABAR COM A VIDA DA SUA ESPOSA? POR UM FIM DEFINITIVO À ESPERANÇA DOS SEUS FILHOS DE TEREM UM BOM PAI? O QUE MAIS? AHN?!
Ela, instantaneamente, sentou-se, deu um sorriso irônico como se não tivesse feito nada, como se nem tivesse saído do lugar.
__ Não é bem assim... eu posso tentar consertar as coisas.
__ Ohhh, concertar você diz. E como é que fará tal proeza?
__ Melhorando, revendo meus conceitos, sendo uma pessoa melhor.
__ Uhn... – ela me olha com um olhar duvidoso – Certo, parece-me um bom motivo... deixe-me só consultar alguns papeis aqui.
Tornou a abrir a gaveta. Instintivamente peguei o lápis, por algum motivo fiquei morrendo de vontade de escrever algo naquele papel.
__ NÃO TOQUE NISSO, não é para você. Certo, consultei os protocolos, claro, mera formalidade, eu já sabia, desde o instante em que te vi, o seu destino nessa “seleção”. Você vai morrer.
__ Oque?! Não poderei mudar as coisas? COMO ASSIM?
__ Se não tivesse entrado aqui, se não tivesse sido atropelado, se não tivesse me encarando neste instante, se não estivesse com o peso da “dívida” nas suas costas, jamais pensaria em reconsiderar, então não há porque voltar.
Tive um acesso de ódio, levantei da mesa, peguei a cadeira, joguei-a na direção daquela estranha mulher, mas, quando tornei a olhar, a cadeira estava no seu exato lugar, fixa no chão como se nunca houvesse sido tocada.
__ Vocês, pessoas, têm um sério problema – Ela fez uma cara de tédio – Vocês sempre esperam alguma merda muito grave ocorrer para tentar mudar as coisas, porque é que vocês não fazem as coisas certas desde a primeira vez? Você não morreu por causa desse acidente de carro, para a maioria das pessoas que você conheceu, você já havia morrido, era como se fosse um fantasma a importunar, a atormentar a vida de todos, você era um encosto e nunca fez nada para mudar isso, era cômodo pra você, e agora é hora de ir para a próxima seleção.
__ NÃO! EU NÃO POSSO! EU NÃO QUERO
__ Essa decisão não cabe mais a você.
E assim ela me pegou, me pegou pelos cabelos, e me arrastou até a porta, com a mão ergueu a enorme foice, com ela deu um pequeno toque na porta, ela se abriu. Foi-se
__ Adeus.
E assim eu me fui. Antes da porta se fechar, ainda pude ouvir ela falando.
__ As pessoas não entendem que certas coisas não podem ser resolvidas depois que já se fudeu tudo.
***
Na sala de emergências do hospital, um homem acaba de falecer. Os médicos estão em volta da mesa. Frios. Nada de mais, só mais um dia de serviço que não acabou tão bem como poderia. O morto tinha uma cara de horror, terrivelmente desagradável de se ver.
__ é, vou pra casa. Vocês ai, avisem a família – Disse o médico a alguns “vermes” que ali estavam.
Nada de mais, só mais um dia de serviço no hospital do Centro.
Gostaria de deixar um "Extra". Recentemente conheci um projeto fenomenal. Trata-se de uma série de Ficção Cientifica/Política de origem NACIONAL! E não é daquelas coisas trashs não, gostei muito do roteiro, da ideia (que não achei muito manjada), e da atuação. A série chama-se 3% e seu Piloto está disponivel no Youtube. Segue abaixo a primeira parte. (a partir desta, no youtube, você encontra as outras duas.
Divulguem esse projeto, pessoal. É sempre bom quando o nosso país produz algo assim.
Esse post vai ser um festival de perguntas retórias
Quem nunca ouviu a frase que nomeia este post? Quem nunca confundiu Coreano, Chinês e Japonês devido a suas fisionomias? A resposta pode facilmente ser "eu não" se você for um oriental, ou convive, conviveu ou descende de um dos mesmos, mas na grande maioria dos ocidentais a confusão é quase que certa, apesar que tal confusão para eles pode resultar em morte, devido a grande rivalidade que existe entre eles por consequencia de guerras e conflitos passados (e alguns atuais), mas a morte não me interessa nesse instante...
"Não dá para diferenciar esses orientais...". Mas e nós, os ocidentais. Não somos nós que somos todos iguais? Essa última frase é um pouco complicada, por isso vou idealizar um pouco para chegar no meu propósito. Imagine um mundo onde não tenha havido uma globalização, não nos portamos nos moldes norte-americanos e/ou europeus e nem utilizamos vestimentas (nem roupas nem acessórios), ou seja, vamos apenas pelas aparências fisiológicas.
Quantas vezes você já não confundiu uma pessoa estranha pensando ser um amigo ou alguém conhecido? Quantas vezes você já não comparou uma pessoa com a outra por serem tão parecidos? Quantas vezes você não ficou em dúvida sobre quem era a pessoa enquanto ela estava de costas para você? Quantos elefantes você viu hoje?
Bem, acho que deu pra perceber que não somos tão diferentes assim uns dos outros quanto pensamos ser além dos orientais entre si, apenas estamos acostumados a conviver com tal semelhança e procuramos traços que diferenciem uma pessoa da outra, por isso muitas das vezes é necessário você ver uma pessoa na cara para reconhecê-la, ou por um hábito ou vestimenta em determinado local. Você ainda se vê capaz de falar que todos os orientais são iguais? Que "japonês é tudo igual"? Espero que sim!
Não só os "japoneses" etc, que são "todos iguais", mas sim toda a humanidade. Em geral, os humanos são todos igualmente parecidos, diferenciados apenas pelo tom da pele e pelas regiões do planeta (quando muito destanciadas). Imagino que quando um E.T. nos visitar, mal saberá diferenciar quem é quem nesse mundo de iguais. Pena uns serem mais iguais que os outros...
aqueles que tentam ser diferentes demais do habitual são considerado bizarros, estranhos e, às vezes, monstruosidades, ou seja, o mundo te enquadra para serem parecidos.
Que bom que ainda temos as vestimentas para ajudarmos a nos diferenciar, cada um pelo seu estilo (tanto que quando alguém muda seu estilo, fica quase irreconhecivel para os outros... uashsuhsauhsuas). =P
Homens analfabetos são homens
facilmente controlados, são massa de manobra. Essa é uma equação que tem, de um
lado, o interesse dos “comandantes” em evitar que a classe majoritária algum
dia se torne intelectualizada e, de outro, o sistema público de educação. É claro
que não dá pra pensar que isso é tudo parte de um grande plano arquitetado em
suas minúcias pelos caras que se sentam na ponta da pirâmide social, mas é, no
mínimo, um fluxo incentivado por eles.
Muitos políticos batem os pés e
dizem que os ridículos índices da educação brasileira contam com a falta de
empenho dos jovens e que as deficiências do sistema de educação público são só
mais um obstáculo a ser vencido na vida das gentes decentes. Tudo bem até aí;
pode até ser que realmente acreditem no triunfo da superação e toda essa
ladainha, mas por quê, então, os filhos desses caras desfrutam das mais
requintadas, limpas e equipadas escolas privadas dos seus estados? Será que
eles, bem no fundo, não acreditam na eficácia do sistema público?
Eu tenho certeza que não, que nem
passa pelas cabeças de homens tão bem de situação matricular seus filhos na
rede pública, porque sabem que ela é uma merda, de ponta a ponta, e usam coisas
como cotas para dar uma diluída na sujeira. Essas escolas deviam ser boas e, além
disso, para todos; cada criança brasileira devia ter uma vaga garantida numa
escola gratuita (engraçado dizer gratuita quando o que se paga são impostos
bilionários).
Pois bem, seria um prazer uma lei
que obrigasse todo sujeito de vida política a colocar seus filhos em escolas públicas,
não? E isso nem está tão distante assim. O Senador Cristovam Buarque (e não
Colombo, como eu tinha escrito antes de ter que apagar) propôs uma emenda que “determina a obrigatoriedade de os agentes públicos
eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até
2014”.
Se você fala merda em uma conversa com
seu amigo, você é chato, se você fala pra cinco milhões de pessoas, você é
foda.
Antes de
começar esse post, devo dizer que não tenho nada contra Vloggers, muitos deles
são legais.
Mais uma
vez eu esbarro na necessidade de “comprarmos” uma opinião. Se seu pai começar a
falar de política com você (tá, eu sei, ninguém discute política, mas siga meu
raciocínio) e suas opiniões divergirem, muito provavelmente você não vai baixar
a cabeça, claro, não estou dizendo que vai sair briga, só estou falando que
vocês terminarão “do mesmo lado”. Agora, se aquele carinha legal do Youtube,
aquele mesmo, falar alguma coisa, NA HORA, você muda de opinião, e por um
simples e único motivo, ele tem status.
Apêndice
para dizer que existem exceções.
Na época
dos nossos pais eles davam o Status Deus ao people da Tevê, hoje, nós,
pithuquinhos da net, damos este status aos famosos da rede. É impressionante
como as coisas não mudam.
E o pior
é que, na maioria dos casos, os “formadores de opinião” não têm culpa nessa
poha toda. Às vezes o cara ta falando algo realmente interessante e relevante,
mas ele faz sucesso por falar muito palavrão, por ter cara de retardado, por
ser bonitinho, ou qualquer coisa nessa linha. “Eu não entendo poha nenhuma do
que ele ta falando, mas ele parece ser tão foda, vou dizer o que ele ta
dizendo, vão me achar legal na hora do lanche”. E ai vem uma treta mais
engraçada ainda, o retardado que disse a frase acima vai contar isso se achando
o foda na hora do lanche, mas ninguém vai dar muita moral, só que se esse
pessoal que não deu moral, assistir o vídeo, vai achar tão foda quanto o cara
retardado e, muito provavelmente, vai repetir o ato. Mas é isso que se espera
de gente retardada.
Eu falo
um monte de merdas aqui no blog, se um dia, por algum MILAGRE, essa bagaça
conseguisse atingir a glória virtual, arrumasse um acento no conselho de
segurança da ONU junto aos God Blogs, eu iria continuar falando o mesmo
monte de merda, mas isso iria ser tão superestimado que eu leria os comentários
e teria uma ereção.
Enfim, por
quê? Porque essa necessidade tão grande dos outros pensarem por nozes? Essa
necessidade de ser aclamado, ovacionado... mas as pessoas esquecem que ninguém é
ovacionado por simplesmente COPIAR um pensamento, não é que você tenha que
discordar, não é que você não possa usar aquilo como base, o problema é que as
pessoas não querem pensar sobre o assunto que estão, com intenções grosseiras,
copiando, as pessoas só querem um pouco de “estrelismo”, e isso me faz querer
xingar muito no Twitter.
Well,
essa febre dos vloggers, essa febre dos podcasts, essa febre amarela, essas
febres... As pessoas deveriam aprender a aproveitá-las melhor, não no caso da
Febre Amarela, deveriam tentar entender o que o vlogger está falando, se
estiver falando algo que preste, e não prestando atenção nos palavrões que ele
fala, no corte de cabelo que ele usa, na roupa que ele usa. E não fique com
chupação de ovo, pessoal que chupa ovo de vloggers são um verdadeiro saco.