"A gente só morre para provar quer vivemos!"

Tom Zé

       Hoje tive um sonho muito importante! Eu acho...  O que torna isso meio engraçado, pois eu nunca sonho e quando eu sonho (eu sei que sonhei!) eu não consigo lembrar o que é (e tenho a impressão que era algo realmente muito importante...). Apenas acordei com uma dor no pescoço terrível, hoje (18/09 - domingo / quando estou a escrever para vocês [ouvindo Wolfgang Amadeus Mozart], enquanto na verdade deveria estar fazendo uma redação que é pra ser entregue amanhã as 07:00 horas), e com essa inquietante sensação estranha.
       Tirando o fato de ontem eu estar com uma vontade gigantesca de matar alguém (isso acontece às vezes...), talvez pelo barulho infernal que estes, seres carentes por natureza, provocam, senti falta do silêncio do interior de uma caverna ou do cume gelado de uma montanha e só então entendi o porquê, quando me encontrei solitário apenas com o som de minha respiração. Algo simplesmente necessários; não só para descansarmos ou por nossos pensamentos em ordem, mas também para sentirmos o fluxo da vida. (Parágrafo meio desconexo, mas tudo bem...)
       Qual foi a última vez que você se concentrou apenas no silêncio a sua volta e parou pra pensar apenas nos amigos e as coisas boas feitas, e depois no que falta fazer e o que falta repetir? Sendo vestibulando e vivendo numa capital quase metropolitana, entendo que é uma situação dificil e rara pra se encontrar.
       Por que eu escrevi esse último parágrafo(?) eu não sei(!), mas algo deve ter pedido pra mim escrevê-lo (,e parece ser uma coisa legal de se fazer), ou meu inconsciente fez isso por mim, pois quando me sincronizei com o silêncio desta noite, eu não pensei em nada (o que é bem dificil! Pois não é o mesmo que pensar num plano branco ou preto, nem tentar pensar num universo completamente transparente, literalmente, pois voltará ao branco...).
       Sei que o texto está parecendo um vômito de idéias, e talvez seja, mas qual o sentido da vida se não vivê-la? Sem nada na mente e tudo no coração, do jeito que se vive uma emoção. Uma aventura em vão; apenas pra ser uma recordação. Juntos com os amigos e fazendo novas amizades; escrevendo assim a mais nobre das histórias!
       Que vontade de sentir a aventura de um outro alguém! Talvez de uma outra época e que talvez tenha se passado só na cabeça desse; Mas pouco importa! Me levando pra outro lugar em que eu possa lacrimejar e não deixar meu olho ressecar enquanto me aventurar contra o vento, sem lenço e documento, num sol de quase dezembro a segurar uma espada pra golpear um grande moinho de vento.
       Não posso mais ignorar os que vieram antes de mim! Passarei amanhã mesmo numa biblioteca!
       Damn*****! Amanhã tenho aula de manhã e até a noite e por sorte não de madrugada. De que me adianta tanto ensino se pouco o utilizo!?
Que tal um breve sorriso? Ou isso só vale quando alguém atirar numa baleia pra ela ficar baleiada?

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Ian e seu gato:
It happens all the time!

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