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O tempo vai passando, as pessoas vão sofrendo e as cores vão desbotando.
As
sirenes viram a esquina e chegam a nossos personagens. São veículos negros como
a noite e imponentes como uma guitarra Double-neck.
Deles não descem os habituais policiais com ar pachorrento que nossos
protagonistas estão acostumados a ver, descem homens engravatados. Para Fronrel
são todos a mesma ladainha. Direciona o revólver para um deles, mas é
surpreendido por uma abrupta coronhada no nariz. Eles eram rápidos,
profissionais e rápidos, profissionais, rápidos e impiedosos. Eram três. Usavam
gravatas, como já foi dito, partindo do pressuposto que gravatas são
acompanhadas de, no mínimo, uma camisa social, estes tinham a dita camisa, de
marca cara, e também ternos muito pomposos e alinhados. Tinham um cabelo
impecavelmente penteado e com uma quantidade absurdamente caricata de gel, o
que conferia ao cabelo um brilho quase futurista. Linda acabava de abater o
último zumbi. Aponta a Desert Eagle para
um dos agentes, mas é abruptamente surpreendida com um tiro na mão, que a
desarma. Choreilargado, percebendo a situação de desvantagem, limita-se a
erguer as mãos, mas mesmo assim é alvo de um golpe nos joelhos, que lhe faz
cair no chão.
_ Não estamos aqui para brincar – diz um deles,