Ingresso na Academia

                Entrei na academia. Sim, a academia. Ainda não fiz exercícios, mas já conheci meus professores e espero ganhar peso lá. Peso curricular. Falo, evidentemente, da Academia Universitária.
                Ingressei na universidade. Fiz minha primeira semana de aulas entre a segunda passada e a sexta que terminou na meia-noite de hoje (que era o horário em que este post deveria ter saído, mas enfim...). Aos desatentos, desinteressados, ou simplesmente “novos” aqui no blog, e que não sabem, Eu, Marco Aurélio, Kaito e André Luiz ingressamos na Universidade Federal de Goiás, em: Ciências Sociais, Jornalismo, Jornalismo e Engenharia da Computação, respectivamente, mas deles não falo, provavelmente os próprios escreverão sobre as experiências universitárias.
                A universidade salta aos olhos, ao menos para mim, primeiramente com um fator de ordem espacial: Tamanho. O campus universitário é grande, imensuravelmente grande, é tão grande que estudaremos lá no decorrer dos próximos quatro anos, no mínimo, e não chegaremos a percorrê-lo em sua completa extensão. E um outro fator é que ela é distante, é longe de tudo e de todos; faço uma viagem de ponta a ponta da cidade para lá estudar. A grande maioria deve saber da fama da qualificação docente, então me abstenho de comentá-la, ao menos por hora, e digo por hora, pois se, eventualmente, faltar-me assuntos, adiciono os compassos que faltam com temas da ordem de menor interesse, embora não menos importantes; o que é triste, pois me vejo, ao pensar sobre estas situações, na posição de vendedor, trabalhando com oferta e procura, mas voltemos à academia. Só digo que todos os professores são doutores ou doutorandos.
                Entrar na faculdade antes dos dezoito anos; considerando-se que tenha condições para bancar um automóvel, pois, se não, a idade não faz diferença; trás consigo um problema: transporte público. Não sou desses que sonha com limusines públicas para trazer e levar, com champagne e camarão, mas acho que há um terrível planejamento quanto ao número de ônibus em relação ao número de passageiros. Não há o menor pudor na forma como nós, usuários do transporte público, somos tratados. Não creio que os ônibus são ruins, penso que, considerado o preço do serviço, a qualidade infraestrutural é razoável, mas deveria haver um controle maior quanto ao número de passageiros por ônibus, se não daqui a pouco estamos emagrecidos pelo sistema de prensagem. Estou me estendendo muito, enfim, pego o ônibus e, após um tempo, chego ao Campus. Um ponto de menor importância, mas bastante engraçado no campus, são os macacos. Sim, aos desavisados, no campus há uma quantidade considerável de micos, que inclusive, se você for desatento, te roubam. Minha faculdade é bem tranquila quanto à recepção dos calouros, não há trotes violentos nem sacaneações diversas. Gostei muito da perspectiva do meu curso, nessa primeira semana tivemos palestras e debates sobre diversos temas e com diversas autoridades de assuntos. Naturalmente que, por ser pública, a universidade carece de algumas coisas, mas, ao menos na minha faculdade, as coisas são boas; temos fotocopiadoras, auditórios, salas com ar condicionado, laboratórios de informática... só falta uma máquina de café, mas já estamos elaborando uma greve para obter isso (não falo sério).
                Temos até um cinema, que deve ser uma alternativa interessante aos cinemas convencionais (que ultimamente não têm me atraído), pois passa filmes mais “cults” e por um preço legal.
                Um ponto substancial é a alimentação, o campus tem diversos restaurantes com diversos preços e cardápios; o mais conhecido talvez seja o RU(restaurante universitário) que cobra-lhe apenas três reais, mas que por isso não oferece Picanha maturada. Entra-se por uma fila que parece um curral, recebe-se uma bandeja particionada onde vão diretamente todos os alimentos e você ainda ganha um suco que se vier azul tem gosto de laranja; não é boa comida, mas também não é inconsumível.
                Ainda é cedo para fazer análises minuciosas sobre a vida universitária, apenas comecei, mas o que todos devem, ou deveriam, saber é que: é mais fácil entrar que sair.
                Sobre meu curso de maneira mais específica, se convir, falo em outra hora. Despeço-me.
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Ps: Agradeço aos leitores pelo significante aumento nas visitas.
PPs: Pós-zumbis volta em sua ÚLTIMA TEMPORADA na próxima quarta.

4 comentários:

  1. A título de curiosidade, acho que já comentada aqui no blog, mas repetirei:

    Por uma questão ecológica resolveram soltar micos machos no bosque do campus ao deixá-los engaiolados nos zoológicos. Apesar da possibilidade de soltarem de ambos os sexos nas árvores do campus, preferiram somente os machos para se ter um certo controle populacional.
    Porém, inesperadamente uma fêmea nativa da mesma espécie apareceu por lá e acabou com o plano de controle populacional de lá. Desde de então aparece miquinhos por todos os lados agora.

    P.S.: Eles são altamente perigosos e fazem partes de gangues. O ataque mais comum é de rosnar para pessoas com comida e roubá-las ou simplesmente furtá-las.

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  2. Eu fui ao CAMPUS no último vestibular e não constatei nenhum sinal de agressividade vinda dos macacos.
    Ler uma descrição dessas só faz crescer minha pressa de entrar nesse universo.

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  3. Você estava com algum alimento à vista (em suas mãos, por exemplo) e algum macaco te viu?

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  4. Os pobres dos macacos têm uma reputação indigna. Eles são camaradas tranquilíssimos na verdade.

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